sábado, 4 de abril de 2009

O nu masculino na história da fotografia – 1ª parte

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O nu masculino na
fotografia começa com a
própria história
da fotofrafia.
Quando a fotografia
começou
a florescer,
entre 1830 e 1840,
sua principal função era
retratar indivíduos.
O que antes era acessível
somente aos nobres,
tornou-se comum
entre todas
as classes sociais.
Os fotógrafos perceberam
que havia um mercado
emergente.
Assim,
surgiu a comercialização
de fotografias
que retratavam objetos,
casas, ruas,
cidades, paisagens
e, finalmente,
os nus.
Para David Leddick,
autor do livro
The Male Nude (1999),
a sociedade da época impôs
a comercialização exclusiva
de fotografias
de nus femininos,
com fins eróticos
disfarçados
sob uma ótica
artística.
Como a maioria dos homens
não gostava de se ver nu,
também não questionava-se
que alguma mulher
poderia admirar a beleza artística
contida
em um nu masculino.
Muito menos
se havia homens
que pudessem admirá-los
dessa forma.
Os primeiros nus masculinos na história da fotografia surgiram em 1872,
com fins científicos.
Nos Estados Unidos,
o britânico Eadweard Muybridge uniu fotografias individuais,
captadas separadamente,
tornando visíveis
as fases da
locomoção,
utilizando como
modelos animais domésticos,
além de mulheres
e homens nus,
inclusive ele mesmo.
Seus estudos foram publicados somente
em 1887 e
conquistaram uma comedida respeitabilidade científica,
já que os modelos nus,
principalmente os masculinos,
representavam um escândalo.
A divulgação do escândalo de Muybridge serviu de estímulo a outros artistas,
que não buscaram qualquer justificativa científica para fotografar ou utilizar fotografias de nus masculinos.
Thomas Eakins,
considerado o maior pintor norte-americano do sécilo XIX,
utilizou os trabalhos de Muybridge na composição de suas pinturas,
mas foi forçado a renunciar
ao cargo de professor da Academia de Belas Artes da Pensilvânia,
por trabalhar com modelos masculinos nus em uma turma mista.
Na Itália,
no final do século XIX e início do século XX,
os alemães Barão Von Gloeden
e seu primo Wilhelm Von Plüschow
fotografaram jovens rapazes simulando cenas
da Grécia Antiga.
Os modelos aparecem usando turbantes e sandálias,
quase sempre expondo naturalmente suas genitálias.
Como não tinham
objetivo de servir
de guia para pinturas,
essas fotografias foram consideradas os primeiros nus maculinos com objetivo artístico puro e simples.
As fotografias de von Gloeden e von Plüschow venderam muito,
principalmente para turistas homens,
em sua maioria homossexuais.
Era inevitável
que o nu artístico,
nas mãos de uma
sociedade hedonista,
não fosse consumido
por seu apelo erótico,
pois tudo depende
do olhar individual
de quem o vê.
Assim,
esses e outros artistas publicaram inúmeros catálogos de nus masculinos
que se tornaram
um grande negócio
até a Primeira Guerra Mundial.

Um comentário:

Anônimo disse...

adorei as fotos, pois sou louco por homens pentelhudos.
dah uma olhada no meu blog -- http://pentelhudos.blogspot.com