sexta-feira, 25 de março de 2011

Jogador assume homossexualidade

Um jogador de futebol da 
Suécia disse publicamente 
que é gay e se tornou o 
primeiro jogador do país a 
assumir que é homossexual.

Em entrevista concedida 
à revista Offside, 
Anton Hysén, de 20 anos, 
disse também que a 
revelação deverá trazer 
problemas em sua carreira, 
mas espera que a 
atitude sirva de exemplo 
para que outros atletas 
façam o mesmo.

Hysén joga pelo 
Utsiktens BK e é filho 
de Glenn Hysén, um 
dos mais importantes 
jogadores da Suécia 
que integrou o time 
do Liverpool, em 1989, 
e também do Fiorentina,
na Itália.

Na referida entrevista, 
o jogador fez a 
seguinte declaração: 
"Sou um jogador de 
futebol. E gay. Se eu 
jogo bem, então não 
importa se gosto de 
homens ou mulheres", 
acrescentou. 

E as declarações não 
pararam por aí. 
"Há muitas 
pessoas que não 
aceitam os 
homossexuais. E 
há racistas que não 
toleram imigrantes. 
Pode acontecer de 
um clube mostrar 
interesse e o 
treinador descobrir 
que sou gay. Mas isso é problema deles, não meu", concluiu Hysén.

A saída do armário do atleta foi bem recebida pelos dirigentes do futebol na Suécia. "Acho que é muito positivo ele ter se assumido gay. Era uma questão de tempo - isso faz parte da sociedade e deveria ser normal e encarado como nada além do comum", disse Susanne Erlandsson, vice-presidente da Associação 
Sueca de Futebol.

sexta-feira, 18 de março de 2011

Rei David e Jônatas - não era amizade. Era amor.

Quem nunca ouviu falar do famoso rei David? Famoso no judaísmo, cristianismo e islamismo. O mesmo David que matou Golias, o mesmo David que governou a tribo de Judá. Então, existe na Bíblia um trecho em que David vai falar ao rei Saul e está junto do rei o seu filho, príncipe Jônatas. O rei David e Jônatas se apaixonam e declaram amor um ao outro. É isso mesmo! Mesmo que a Bíblia tenha escondido, a verdade está lá, no livro de Samuel 18:1-4.


Eis os principais trechos que fazem menção ao relacionamento:


"  Samuel 18:1-4
E aconteceu que, assim que Davi acabou de falar ao rei Saul, a alma de Jônatas (filho de Saul) se ligou à alma de Davi, e Jônatas começou a amá-lo como à sua própria alma.
... Jônatas e Davi fizeram um pacto, pois aquele o amava como à sua própria alma. Além disso, Jônatas despiu-se da túnica sem mangas que usava e a deu a Davi, e também suas vestes, e até mesmo sua espada, e seu arco, e seu cinto.
I Samuel 19:1-7
I Samuel 20:1-43
Quando Davi estava sendo perseguido - v.41-42: 
Davi saiu então detrás da colina, lançou-se com o rosto por terra
e curvou-se três vezes; e começaram a beijar-se um ao outro e a chorar um pelo outro . E Jônatas disse a Davi:
'Vai em paz. Quanto ao juramento que nós dois fizemos no nome do Senhor, que o Senhor seja testemunha entre mim e ti, e entre
a minha descendência e a tua.'
I Samuel 23:16-18
II Samuel 1:26
Do lamento de Davi na morte de Jônatas: 'Tenho o coração apertado por tua causa, meu irmão Jônatas. Tu me eras imensamente querido. Teu amor me era mais precioso que o amor das mulheres.'                                "

sábado, 12 de março de 2011

SÃO BACO E SÃO SÉRGIO 2 - Os santos gays

MAIS ALGUNS DETALHES SOBRE A HISTÓRIA DOS MÁRTIRES GAYS QUE A IGREJA CATÓLICA CANONIZOU COMO SANTOS

7 de Outubro - Dia de S. Sergio e S. Baco.
Mártires e Patronos das Uniões Homossexuais.
No começo do século 4 dC, Sergio de Resapha e Baco de Barbalissus - considerados erastai (casal de amantes) - viviam em Coele, Síria. Eram dois importantes nobres romanos que desempenhavam altos cargos no exército do imperador Cesar Maximiano. Sergio de Resapha como primicerius, uma espécie de comandante em chefe da tropa de elite e Bacco de Barbalissus como secundarius, seu auxiliar direto. O grupo que comandavam, composto de bárbaros, era chamado de Schola Gentilium (Escola dos Pagãos).

Acolhimento e tolerância
A homossexualidade de Sergio e Baco não representava nenhum problema. A Igreja católica da época não só recebia bem os gays como os unia em matrimônio. Este acolhimento da igreja foi descrito pelo historiador da Universidade de Yale John
Boswell, autor de inúmeros títulos sobre o assunto, que publicou suas pesquisas sobre os santos no livro "Cristianismo, tolerancia social e homosexualidade" (Ed. Munchnik).

Duplo Martírio
Convertidos ao cristianismo, Sergio e Baco foram denunciados pela recusa de participação nos ritos pagãos. Era tamanho o respeito e estima que Maximiano tinha pelo casal que não acreditou nos informantes. Para testar sua lealdade ordenou que oferecessem sacrifício no templo de Zeus e Júpiter e, quando Sergio e Baco assumiram oficialmente sua fé cristã, a punição foi terrível.

Foram torturados tão severamente com chicotadas que Bacco morreu logo. Sergio sobrevivente da etapa inicial de atrocidades, teve de suportar intensos sofrimentos: correu quilômetros com os sapatos forrados com pregos afiados que lhe atravessavam os pés e, finalmente, foi decapitado. Ambos foram enterrados nos arredores da cidade de Resapah. Anos mais tarde, após a canonização, o Imperador Justiniano construiu em honra de Sergio igrejas em Constantinopla e
Acre. A primeira foi transformada em mesquita e tem em seu interior raros exemplares da arte bizantina.

Em Roma
Construída no século VII, existe em Roma uma igreja consagrada a Sergio e Baco. Os dois santos são representados pela arte cristã como soldados com roupas do exército e empunhando palmas de flores.

Os primeiros martiriológios do cristianismo registram as atrocidades e Teodoreto, respeitado historiador da época, confirma a veneração.
Na Igreja ortodoxa
Aos pés do Monte Sinai (1570 m.) onde, conta a tradição, Moisés recebeu as Tábuas da Lei, encontra-se o Mosteiro Ortodoxo de
Santa Catarina, mandado construir pela Imperatriz Helena de Bizâncio e hoje dirigido por monjes ortodoxos.

A origem do mosteiro remonta ao século IV dC, quando anacoretas perseguidos pelas tribos bárbaras buscavam refúgio nas terras do Sinai. Ali são encontrados ícones de São Sergio e São Baco representados lado a lado, segurando, juntos, uma cruz. São venerados na liturgia bizantina em 7 de outubro. Em fevereiro de 2000, o Papa João Paulo II visitou o local.

Ícones
Os ícones são sinônimo de Arte Sacra Bizantina e estão em todas as Igrejas Ortodoxas espalhadas pelo mundo. A palavra ícone vem do grego EIKÓN e significa imagem. No Oriente Cristão - que não cultua estátuas - é uma imagem pintada sobre madeira, com uma técnica especial.

O Império Romano do Oriente, também chamado Império Bizantino, era formado pela Península balcânica, Ásia Menor, Síria, Egito e Cirenaica, com 20 povos de línguas e raízes diversas. Bizâncio, fundada pelos gregos, tornou-se uma nova Roma e
teve um importantíssimo papel histórico.

Os cidadãos que ali adotavam o cristianismo foram perseguidos por ordem de Diocleciano (284 a 305). O império romano do ocidente sucumbiu aos bárbaros no séc. VI, mas a parte oriental sobreviveu até o séc. XV.

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domingo, 6 de março de 2011

SÃO SÉRGIO E SÃO BACO - OS SANTOS GAYS

Há santos gays? 
Para a história oficial da igreja, 
a pergunta soa como uma 
blasfêmia, 
uma vez que a religião condena 
a homossexualidade. 
Mas há teses de que a igreja 
teve, sim, santos que, 
no seu passado, 
tiveram relações com pessoas 
do mesmo sexo. 
O caso mais famoso é de 
São Sérgio e São Baco, 
que foram mártires no início 
do século 4.
Eles integravam o exército 
do imperador romano 
Maximiano (286-305). 
Era um casal gay respeitado 
pela própria igreja, 
segundo o polêmico e 
premiado livro 
"Cristianismo, Tolerância 
Social e Homossexualidade", 
publicado em 1980 por 
John Boswell (1947-1994), 
historiador da Universidade 
de Yale (EUA).
Defensores da igreja 
acusaram Boswell de forçar 
a barra em seus estudos sobre 
os arquivos históricos da igreja. 
O livro era visto como 
panfletário, ou seja, 
interessava à militância 
homossexual forjar santos gays. 
Quem apoiou o historiador dizia 
que a igreja adulterou os 
arquivos antigos para esconder 
registros sobre a 
homossexualidade dos dois.
O fato é que 
São Sérgio e São Baco 
viraram ícones do movimento gay, 
inspirando artistas. 
Suas imagens servem à defesa 
da união civil entre pessoas do 
mesmo sexo, 
cujas cerimônias são seladas 
com a leitura de uma oração 
que cita os dos dois santos. 
Eles têm até um dia: 7 de outubro.


No começo do século IV, 
na região onde atualmente 
fica a Síria, 
viviam Sérgio de Resapha 
e Baco de Barbalistus, 
considerados um casal 
de amantes. 
Nobres romanos, 
eles tinham altos cargos no exercito do 
imperador César Maximiliano, 
quando então se converteram e se 
tornaram cristãos. 
Entretanto, como o cristianismo era considerado 
uma seita perigosa, 
eles foram denunciados, presos e torturados 
brutalmente para abjurarem a fé cristã 
e voltarem aos deuses romanos. 
Baco morreu logo, mas Sérgio teve de suportar 
intensos sofrimentos ate ser, 
finalmente, decapitado.


O fato de formarem um casal, contudo, 
não representava um problema. 
Segundo Boswell, 
não só a Igreja Católica da 
época acolhia bem os homossexuais 
como também celebrava casamentos entre eles, 
o que perdurou até o século XV.

Igreja de São Sérgio e São Baco, Istambul
Na oração de bênção utilizada na cerimônia são citados os apóstolos Felipe e Bartolomeu, acrescentando outra evidencia à forte tradição (ou lenda), que existe desde o inicio do cristianismo, segundo o qual eles formavam um casal.
Eis a transcrição da oração:

“Ó Senhor, nosso Deus e governante, que fizeste a humanidade à Sua imagem e semelhança, e lhe destes o poder da vida eterna que aprovastes quando seus santos e apóstolos Felipe e Bartolomeu se uniram, juntos em par, pela lei da natureza e pela comunhão do Espirito Santo, e que também aprovastes a união dos seus santos, mártires, Sérgio e Baco, benditos também a estes servidores (…), unidos em casal pela natureza e pela fidelidade. Permita, Senhor, que eles amem um ao outro, sem ódio, e possam continuar juntos sem causar escândalo, todos os dias de suas vidas, com ajuda da Santa Mãe de Deus e de todos os seus Santos, porque Tu és o poder e o reino e a gloria, Pai, Filho e Espírito Santo”.