quarta-feira, 1 de outubro de 2008

A PRIMEIRA VEZ NINGUÉM ESQUECE... É FATO, NÃO ESQUECE MESMO. A MINHA FOI ASSIM...

Não estou bem certo se eu estava com 15 anos ou já 16 completos, mas foi por esse período. Eu vinha pela rua com uma sensação estranha, o corpo cansado pela noite em claro, um mal estar daqueles que você sente quando faz alguma coisa que não queria fazer, ou que achava que não deveria ter feito. Uma espécie de oco no peito, uma angústia não muito bem definida. Nós saímos quando percebemos que o sol começava a nascer e tomamos cada um seu rumo... e como o sol se levanta rapidamente no verão, 15 minutos depois quando cheguei em casa, o dia já estava bem claro e não restava nem sequer um resquício de noite. Anos antes, por volta dos doze anos, eu me sentira apaixonado por uma colega de escola, havia sido minha primeira paixão, uma vez tive coragem de convidá-la para ir ao cinema e ela aceitou, mas foi só isso. Não consegui me aproximar, não sabia o que dizer, nem sequer conseguira um único beijo e nunca mais tive outra oportunidade ou não soube criá-la. Aos catorze me apaixonei de novo, desta vez perdidamente, de passar os dias pensando na garota, de ficar amuado pelos cantos, de perder o apetite... desta vez me declarei, disse pra ela que estava apaixonado, e pedi um beijo... Não ganhei, nunca namoramos, mas muitos meses depois eu ganhei esse beijo, pensei que finalmente havia conseguido o que queria, mas depois ela me disse que já tinha um namorado e gostava dele, que aquilo tinha sido só um beijo e que ela não gostava de namorar garotos da mesma idade, só meninos mais velhos... foi uma grande decepção, a primeira de muitas outras que eu ainda viveria. Foi nesse mesmo período que comecei a freqüentar clubes e bailes, era assim que a gente chamava as baladas naquele tempo, de baile, e eles aconteciam em clubes. Poucos meses antes desse dia que estou relatando, eu finalmente tinha arrumado minha primeira namorada, num desses bailes. Já existiam naquele tempo as equipes de som, e os bailes eram de música “de balanço”, mas havia um período de meia hora de “música lenta”, mais ou menos no meio do baile, que acabavam cedo, as luzes se acendiam as dez e meia e as onze todos já tinham saído. Era nesse momento de música lenta que a gente chamava as meninas para dançar e de repente rolava um beijo, e com muita sorte até começava assim um namoro, a música era muito alta, mal dava para conversar e aí não precisava dar cantada, era tudo na base dos extintos. Mesmo assim eu passara uns dois anos chamando meninas para dançar todos os domingos de baile sem jamais conseguir nada, nem dança, nem beijo e muito menos namoro. Até que finalmente aconteceu, e eu já estava namorando há alguns meses. No primeiro carnaval que passamos juntos, fomos a um baile de rua, não muito longe de onde moro. Nesse baile pela primeira vez eu toquei os seios dela, e a gente já devia ter pelo menos uns cinco meses de namoro, foi nosso primeiro contato mais íntimo. Mas por volta de uma hora da manhã ela tinha que voltar pra casa, as primas a chamaram. Tinham hora marcada pra chegar e eu não podia acompanhá-la porque a mãe dela ainda não sabia sobre nós. Ela foi embora e eu também tomei o rumo da minha casa. Já estava quase chegando quando ouvi alguém correndo pela rua, um rapaz me alcançou e me pediu o isqueiro emprestado. Temi um assalto, mas procurei manter a calma e lhe emprestei o isqueiro, eu já fumava mais ou menos desde a época que começara a freqüentar bailes. Ele começou a puxar assunto e caminhar ao meu lado, perguntou se eu não estava no baile da Rua C... Respondi que sim. Não me lembro sobre o que conversamos, mas ele foi simpático e logo perdi o medo de assalto. Chegamos em frente ao meu portão, eu disse que morava ali e que precisava entrar, mas ele não parecia disposto a ir embora, continuou puxando assunto e acabamos sentando na calçada. Depois de uns vinte minutos perguntou se eu não queira tomar uma cerveja. Bem, eu queria mesmo era entrar em casa, mas não podia convidá-lo. Meus pais estavam acostumados a receber amigos meus que as vezes passavam a noite, mas afinal eu nem o conhecia e não ia convidar um estranho para entrar em casa, mesmo tendo já perdido o medo de assalto. Meus pais conheciam todos os meus amigos, e eu não teria como explicar a presença dele nem de onde ele tinha saído. E eu não sabia nem achava o que dizer para me desvencilhar dele, por mais que eu tentasse ele continuava puxando assunto e se fazendo ficar. Aceitei o convite, só para dar um tempo até que ele se resolvesse a ir embora. Conseguimos achar um desses bares que varam a madrugada, numa rua não muito longe que hoje em dia é bastante movimentada e com bares um ao lado do outro que quase a semana toda amanhecem o dia, mas naquele tempo só existia esse, foi o primeiro de muitos num local que hoje é muito conhecido e recebe gente de tudo quanto é lugar que esteja disposta a virar a noite tomando cerveja, cantando e paquerando. Só bebemos uma cerveja mesmo e tomamos de novo o caminho da volta, mas numa esquina escura ele parou e sugeriu que ficássemos um pouquinho ali, para não ficarmos de conversa no meu portão e arriscar incomodar meus pais que podiam acordar. Até então eu não tinha tido nenhuma malícia sobre suas verdadeiras intenções, mas naquele momento percebi que alguma coisa estava para acontecer, e comecei a me sentir assustado novamente e desconfortável. Voltei a pensar em assalto e pensei “vai ser agora, agora ele sabe que eu tenho dinheiro”... mas não foi isso que aconteceu. Ele me disse que já estava há muito tempo me observando naquele baile, que havia me visto com minha namorada, e que quando eu saí ele me seguiu e esperou uma oportunidade de se aproximar, o que fez pouco depois que nos afastamos do movimento do carnaval e as ruas, já longe do baile, estavam vazias. Meu coração começou a bater forte, cada vez mais desconfortável, sem saber o que dizer, acho que sem compreender ainda exatamente o que aquilo significava, mas vagamente já intuindo o que estava para acontecer... Foi quando ele pegou minha mão, eu não tive reação nenhuma, e me fez pegar no seu pau que estava muito duro. Só quando senti aquele cacete duro na minha mão é que puxei o braço rapidamente, meu corpo todo começo a tremer mais que vara verde soprada pelo vento forte. Eu fiquei muito nervoso, comecei a gaguejar sem saber ao certo o que dizia, mas lembro que eu falei que não gostava daquilo, que ele tinha se enganado comigo. Minha mente não queria aceitar aquele fato, mas a verdade é que eu não tinha achado aquele toque ligeiro desagradável, e meu pau também endureceu na mesma hora. Ele segurou meu cacete e perguntou porque então eu estava excitado. Respondi que era porque ele estava mexendo, então claro que isso ia acontecer, mas que eu nunca tinha feito isso antes. E era verdade, eu ainda era virgem. Nunca tinha transado com ninguém na vida, nem rapaz, nem menina. Todos os meus colegas já namoravam a mais tempo do que eu e todos diziam que já tinham transado. Talvez não fosse verdade, mas eu era o único virgem oficial da turma, mas era também um dos mais novos do grupo, logo, menos experiente também. No meio da confusão que estava na minha mente um pensamento me passou, era minha oportunidade de perder o cabaço, e mesmo sendo com outro homem, não devia ser tão diferente, do mesmo jeito era só enfiar o cacete num buraco, e eu finalmente ia saber o que era aquilo, coisa que vinha me angustiando e desejando fazia algum tempo, a verdade é que eu estava ansioso por perder a virgindade, só nunca imaginei que isso seria com outro homem. Sim, é verdade, eu já me sentia atraído sim por homens, desde mais novinho eu olhava os artistas de televisão e de alguma forma eles mexiam comigo de um jeito que eu não conseguia entender, ficava imaginando em como eles seriam sem as roupas, mas, como pode ser confusa nossa mente, eu nunca me imaginara transando com eles, só os achava bonitos, assim como também admirava alguns de meus amigos, os mais interessantes e atraentes, mas de certa forma era uma admiração inocente, acho eu que ainda não tinha compreendido ou relutava em fazê-lo, que isso já era libido e desejo. E ali estava aquele rapaz agora na minha frente, me chamando pra transar com ele, e ele era bem bonitinho pelo que me lembro, ou talvez seja agora minha memória que me engana. Mas o fato é que aquele vago pensamento de que eu finalmente poderia perder o cabaço, rapidamente se transformou num forte desejo. Curiosidade, tesão e ansiedade se misturaram todos num sentimento só, confuso, porém forte e quase incontrolável. Justifiquei a mim mesmo o que muitos carinhas ainda pensam até hoje, de que comer um veado não faria de mim “um deles”, que eu continuaria sendo homem porque quem estava metendo era eu. Uma tola mentira que impomos nós mesmos e aos outros para apaziguar a própria consciência e nos perdoar por ter um desejo que não gostaríamos de ter, uma sexualidade que não fomos criados e preparados para viver. Hoje isso está bem resolvido na minha mente, estou seguro e satisfeito com minha sexualidade, mas não naquela época por volta dos 16 anos, tudo ainda estava muito confuso para mim. Aceitei a proposta dele, mas deixei bem claro que eu era homem e que não ia dar pra ele, “Quem come aqui sou eu”, disse para mim mesmo. Fomos para um terreno baldio quase em frente a minha casa, hoje já construído , nenhum rapaz confuso corre mais o risco de perder o cabaço ali. Ele desceu o short até o meio dos joelhos, mas eu não queria deixar minha bunda de fora, abri o zíper da minha bermuda e botei só o pau pra fora. Ele quis me abraçar e beijar, mas eu não deixei. Virei ele de costas para mim e tentei penetrar. Não consegui é claro, não naquele momento, eu não tinha experiência nenhuma, não tinha a menor noção de como fazer as coisas, ainda não sabia que primeiro ele tinha que ficar bem relaxado, que não dava pra sair metendo assim de qualquer jeito. Meu cacete estava tão duro que chegava a latejar, minha ansiedade e desejo já começava a se transformar em desespero. Ele tentou dedar meu cu, fui grosso com ele e mandei tirar a mão dali, bem machão, pobre de mim, como eu estava enganado. Ficamos muito tempo nessa brincadeira, eu tentando meter meu cacete no seu cu sem conseguir e cada vez mais excitado. Ele queria que eu descesse mais minha bermuda, eu não quis, principalmente depois dele ter tentado me dedar. Ele se virou de novo de frente pra mim e me abraçou de novo. Esse contato me deixou incomodado, mas desta vez eu deixei e ele acabou conseguindo me beijar, mas muito rapidamente, logo afastei meus lábios. Já devíamos estar a cerca de uma hora nesse roçar de corpos, nessas tentativas frustradas de penetração, quando um desejo mais forte do que eu me fez impulsivamente lhe perguntar se ele queria que eu o chupasse. Ele segurou minha cabeça, me fez abaixar até minha boca tocar no seu cacete, e eu engoli tudo com voracidade. Pau, saco, pentelhos, tudo dentro da minha boca, e eu achei aquilo muito gostoso. Ele enfiava os dedos entre meus cabelos e me acariciava a nuca com ambas as mãos. Mas não demorei muito naquele ato, ele me disse que estava muito gostoso, que não acreditava que era a primeira vez porque nunca alguém tinha chupado ele tão gostoso assim e que eu parecia muito bem saber o que estava fazendo. Ao ouvir isso um pensamento passou pela minha cabeça, “o que estou fazendo? Isso é coisa de veado, homem não chupa cacete”. Parei e me ergui imediatamente, pedi pra ele me chupar também, mas o cara respondeu que isso ele não fazia, que não gostava de chupar caralho. Isso me deu muita raiva e eu pensei que agora sim eu tinha que meter no cu daquele filho da puta, senão era eu que ia sair dali como bicha. Virei ele de novo de costas pra mim e tentei meter de novo, mas ainda não foi dessa vez. Ele dobrava os braços para trás e tentava me abraçar assim, eu tentava enfiar o cacete e não conseguia, já estávamos nessa brincadeira há muito tempo e eu já estava achando que não ia conseguir nada. Na verdade eu não estava colocando exatamente no lugar certo, não estava acertando o buraquinho dele, mas ele agora já estava bem excitado, já devíamos estar ali a umas duas horas quando finalmente aconteceu, quase por acaso acertei a posição, meu pau já devia estar tão babado que serviu de lubrificante, nesse tempo eu ainda não sabia que precisava de lubrificante, por isso tinha sido também tão difícil de meter. Meu cacete é grande e grosso, eu sou muito bem dotado, e naquela idade um homem já está praticamente formado, então ele já era bem grande, mas entrou agora de uma vez só, escorregando macio feito quiabo, eu achei aquilo uma delícia. Mas que azar, foi quando notamos que uma leve claridade já se aproximava, o dia logo ia amanhecer e os primeiros raios de sol já se viam distantes no horizonte. “Temos que ir embora”, ele disse, “daqui a pouco é dia claro”. Mas eu tinha acabado de meter, o medo de amanhecer e ser visto se misturou à vontade de continuar com meu cacete dentro daquele cu delicioso, de continuar sentindo aquela bunda gostosa encostada nas minhas virilhas. Segurei sua cintura com as duas mãos e o alisei ao mesmo tempo que com isso dava apoio ao meu corpo para fazer um movimento de vaivém meio desajeitado. A última coisa que eu queria naquele momento era tirar meu caralho dali. Ele me pediu pra tocar uma punheta nele, eu tentei, mas achei difícil e sem posição, disse pra ele que estava me atrapalhando meter. Ele mesmo se masturbou, então, com ansiedade e força. Gozou rápido, pude ver sua porra jorrar longe e cair no meio do mato. Imediatamente após o gozo ele se desvencilhou de mim e levantou seu short: “Vamos embora rápido, já está quase claro, vão ver a gente.” Eu não tinha gozado e meu pau ainda estava muito duro, senti ele quente quando o guardei dentro da cueca, grande daquele jeito e duro como estava foi difícil ajeitá-lo, quando fechei o zíper me apertou e causou desconforto, mas ele não queria abaixar. Saímos do terreno pelo outro lado, não pelo lado onde eu morava, na rua fomos cada um pra um lado e eu dei a volta tomando o caminho da minha casa. Não demorei mais que 10 ou 15 minutos para chegar ao meu portão, e o dia já tinha amanhecido. O cacete já estava mole e eu fui tomado por uma sensação de arrependimento e mal-estar, algumas pessoas já estavam na rua e eu me sentia envergonhado com a sensação de que todo mundo sabia o que eu estava fazendo. Gostaria que a terra se abrisse para me engolir e esconder. Minha mãe já estava acordada e varria o quintal quando entrei, percebeu meu nervosismo e perguntou o que estava acontecendo, por que eu estava tão estranho. Desconversei, disse que não era nada, fui direto pro chuveiro e demorei muito no banho, me esfregando muito, me sentindo sujo, como se esperasse que água e sabão tirassem de mim aquela sensação e apagassem da minha vida aquela experiência. Mas isso foi só uma confusão de sentimentos, insegurança e dúvida, nem sempre a viagem da auto-descoberta é fácil, principalmente quando seus desejos e sua natureza vão contra sua mente e sua vontade, pelo menos da vontade consciente, pois inconscientemente na verdade era aquilo mesmo que eu queria, difícil era assumir isso, essa viagem ainda levou alguns anos e talvez aos poucos eu ainda relate isso. Como essa foi minha primeira vez, ocasionalmente me pergunto se minha sexualidade teria se desenvolvido da mesma forma se tivesse sido com uma mulher, mas creio que sim, porque na verdade já existia um desejo latente em mim, eu só não tinha ainda consciência disso ou não queria admitir, e com certeza, se tivesse sido uma mulher, só teria adiado mais o enevitável.

Nenhum comentário: