sexta-feira, 28 de maio de 2010

O URUGUAI E O CASAMENTO GAY

Pouca gente talvez saiba,
mas há quase um ano o Uruguai
tomou uma medida pioneira
em toda a América do Sul
e deu uma disparada na corrida
contra a homofobia e o preconceito.
Desde agosto de 2009
foi aprovada em plenário,
numa maioria de 40 votos
contra apenas 13 contra,
a união homoafetiva
em todo território nacional.
Mas não ficou só nisso não,
outros importantes direitos
foram garantidos
a população GLBT uruguaia,
como a mudança de nomes 
para os transexuais 
a partir de 14 anos 
e o direito a adoção. 
Isso é uma prova 
de como o povo uruguaio 
é erroneamente tomado 
como conservador e machista, 
se bem que uma coisa 
necessariamente não tem 
que contradizer a outra, 
afinal ser conservador é bom: 
conservar os bons costumes, 
a ética e a moral, 
a indoneidade e valores 
como bondade, caridade 
e principalmente liberdade. 
Rotular que gay representa o oposto disso
é argumento homofóbico e infundado,
é tomar como exemplo uma minoria que age assim
esquecendo que tem muito hétero,
bem mais que gays,
que agem da mesma forma.
"INcivilidade", promiscuidade, libertinagem e marginalidade
não é privilégio nem exlusidade gay,
é um mal social que independe de etnia, grau de instrução,
condição social, sexo ou orientação sexual.
E quanto a ser machista...
Bem, sem radicalismo, 
nada contra, 
isso pode ser mais uma postura 
do que uma opinião. 
Ser um homem 
à moda antiga não significa 
ser atrasado e ignorante 
e nem desrespeitar 
os direitos alheios 
e a diversidade. 
Muita gente confunde 
postura de homem 
com agressividade 
e chauvinismo, 
e as palavras 
acabam tomando 
sentidos pejorativos. 
Sociedade justa é isso, 
é cada um ter o direito de 
ser como é 
e fazer o que quer 
desde que isso não fira 
nem castre 
o direito do seu vizinho, 
é seguir o eterno lema hippie 
de "Paz e Amor", 
é respeitar o conceito de 
"viva e deixe viver'. Tão simples assim, que não entendo como é tão difícil pra tanta gente compreender isso.

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