quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

HOMOSSEXUALIDADE É DOENÇA?

As instituições internacionais de saúde, em especial, a OMS (Organização Mundial da Saúde), um órgão da ONU, localizado em Genebra (Suíça) afirmam que gostar, sexualmente e afetivamente, de pessoas do mesmo sexo, não é doença!


Dentro da sexualidade humana a homossexualidade, hoje, é vista como uma possibilidade de 
envolvimento afetivo; como uma possibilidade de prática sexual, de satisfação física; como um possível estilo de vida entre as pessoas (homens com homens ou mulheres com mulheres).
Portanto, a homossexualidade é uma das possibilidades que a espécie humana encontra de expressão e direcionamento do desejo e da atração erótica.


Essa atração erótica, esse desejo e esse envolvimento afetivo:


1. quando direcionados para pessoas do sexo oposto (homens e mulheres), é chamada de HETEROsexualidade (hetero = diferente);

2. quando pessoas do mesmo sexo se atraem, denominamos essa relação de HOMOsexualidade (homo=igual, o mesmo que);

3. quando a atração, o desejo e o afeto podem ser expressadas a pessoas dos dois sexos, denominamos de BIsexualidade (BI = dois).


Ninguém precisa se sentir mal com o fato de se perceber atraído por pessoas do mesmo sexo ... Essa sensação de desconforto só acontece porque aprendemos que esta forma de relacionamento não é positiva ... não é "normal". Esse sentimento negativo, frente a homossexualidade, é muito mais uma idéia da nossa cultura ... do nosso meio social, do que, propriamente, uma sensação pessoal.


Quero dizer com isso que, os gays e lésbicas, não tem qualquer dúvida que só serão sexual e afetivamente felizes, 
se viverem juntos de pessoas do mesmo sexo. 

O sentimento de tristeza ... de rejeição e de infelicidade, não é oriundo da condição de "ser homossexual" ... 

mas sim, de viver nesta sociedade preconceituosa e intolerante.


POR QUE A HOMOSSEEXALIDADE É CONSIDERADA RUIM?


Consideramos a homossexualidade algo ruim, porque aprendemos que o único padrão de envolvimento afetivo e sexual permitido pela cultura é aquele que envolve um homem e uma mulher. 

Essa idéia tem uma lógica: 
ela está baseada na visão de 
uma sexualidade reprodutiva; 
está respaldada por uma visão 
restrita de família constituída 
por um homem e uma mulher; 
está convenientemente 
camuflada pelo ocultação 
do afeto, 
da busca pelo companheirismo, 
da conjugalidade como 
fatores fundamentais para a felicidade 
das pessoas e que 
pode estar presente 
no envolvimento 
entre pessoas do 
mesmo sexo; 
e, por fim, 
está baseada na 
construção histórica 
da homossexualidade 
como doença 
(conceito superado, 

nos dias de hoje).


A homossexualidade sempre existiu no comportamento sexual humano. 

No entanto, sempre foi, ideologicamente excluída da sexualidade dita normal. 

Mesmo a humanidade tendo sua história de repressão contra essa prática, mesmo que a sociedade conservadora tenha sempre dito que é anormal, as pessoas continuam a sentir a atração e o 
desejo erótico por pessoas do mesmo sexo!!!

Talvez, esteja na hora da sociedade mudar o significado e o conceito negativo afetiva e sexual, encarando-a como uma possibilidade da sexualidade humana se expressar.

segunda-feira, 21 de fevereiro de 2011

A HOMOSSEXUALIDADE NA GRÉCIA ANTIGA

Antes de nos aprofundarmos no tema em questão, faz-se necessário definir o que significa homossexualidade. Recorrendo ao dicionário Aurélio da Língua Portuguesa encontramos homossexual como relativo à afinidade, atração e/ou comportamento sexuais entre indivíduos do mesmo sexo. No entanto, a palavra homossexual é originária do século XIX a partir do grego homo (igual) e do latim sexus. 
Com isso enfatizamos que na Grécia Antiga tal expressão inexistia.

Encontramos a pederastia, que para os gregos era o amor de um homem (geralmente com idade acima de trinta anos) por um adolescente (entre os quatorze e dezesseis anos). A relação sexual entre pessoas adultas do mesmo sexo não era comum e, quando ocorria, era reprovada, 
principalmente entre dois homens, pois havia a preocupação com a questão da passividade. Um homem não podia ter complacências passivas com outro homem, muito menos se este fosse um escravo ou de classe inferior.

A prática da homossexualidade dentro do contexto da pederastia não era excludente. Ou seja, o fato do homem ter sua esposa não era impedimento para que se relacionasse com um adolescente. E nem o fato de se relacionar com o adolescente significava o fim do seu casamento. A pederastia dificilmente alterava a imagem do homem perante a sociedade, pois o amor ao belo, ao sublime e o cultivo da inteligência e da cultura não tinha sexo. Condenável era a busca do sexo pelo sexo.

 
Além do componente etário, a relação de pederastia incluía a questão do status social, nesse sentido o homem deveria ter ascendência intelectual, cultural e econômica sobre o adolescente. Afinal, ele complementaria a formação do jovem, iniciando-o nas artes do amor, no estudo da filosofia e da moral.

Havia toda uma ritualização envolvendo a aproximação do homem que estivesse interessado por um adolescente. 
A “corte” era necessária para que a relação tivesse o caráter de bela e moralmente aceita. Os papéis nesse caso eram bem definidos, o homem (erastes) fazia a corte e o adolescente (erômeno) era o cortejado, podendo deixar-se conquistar ou não.

O homem, ao cortejar, presenteava, prestava favores, ia ao ginásio ver o adolescente se exercitar (e geralmente se exercitava nu) e praticava com ele os exercícios físicos até a exaustão, uma vez que não possuía o mesmo vigor físico da juventude. O adolescente, por sua vez, deveria ser gentil e ao mesmo tempo por à prova o amor do pretendente. A conquista era incerta, pois caberia ao jovem a palavra final.

Quando deveria acabar a relação de pederastia? Tão logo aparecesse no adolescente os primeiros sinais de virilidade, a primeira barba, que por volta dos 17 ou 18 anos já era evidente. Permanecer nessa relação após o advento da virilidade era reprovável, principalmente para o homem, já que estaria se envolvendo com outro homem.

A relação entre pessoas do mesmo sexo teve lugar também em Esparta, porém com um sentido um pouco diferente da vista em Atenas. Além das relações de pederastia, eram estimuladas as relações entre os componentes do exército espartano e tinha por objetivo torná-lo mais forte. 
O que levava 
os comandantes 
do exército 
a estimular 
esse tipo de 
relação era o 
fato de 
acreditarem que 
um amante, 
além de 
lutar, 
jamais 
abandonaria 
outro amante 
no campo 
de batalha. 

O Batalhão 
Sagrado de 
Tebas, 
famoso por 
suas vitórias, 
era 
formado 
totalmente 
por 
pares homossexuais.



A homossexualidade feminina também teve seu lugar na Grécia Antiga. E, embora a mulher não ocupasse lugar de destaque e, por isso, a escassez de registros, é da antigüidade grega que provém o termo lésbica, para indicar a mulher homossexual.



Lesbos é o nome da ilha onde viveu Safo, a famosa poetisa, que não escondia sua preferência sexual pelo mesmo sexo.



E, já que citamos Safo, vale nomear outros nomes conhecidos. Zeus, o deus grego, enamorou-se de tal forma pelo jovem Ganimedes, tal era sua beleza, que o levou para o Olimpo.





Teseu seduziu não apenas donzelas no labirinto, mas também os monstros. 

Os filósofos Sócrates e Platão, e o legislador Sólon foram pederastas no sentido aqui explicitado.



Na Grécia Antiga, as relações entre homens, que hoje nomeamos de homossexualismo, eram quase sempre orientadas para finalidades específicas e ultrapassavam a simples busca do prazer sexual. 
A pederastia visava a formação do jovem, tanto em Esparta quanto em Atenas. No exército espartano o amor entre soldados fortalecia o exército. Em nenhum dos dois casos estava excluída a relação com uma mulher, no presente ou no futuro. É com o advento do cristianismo que essas relações passam a ser vistas como pecaminosas.

domingo, 13 de fevereiro de 2011

TODD SANFIELD - TOP MODEL

TODD 
SANFIELD 
ERA 
ESTUDANTE
DE 
MEDICINA, 
MAS 
POR 
INFLUÊNCIA 
DE 
SUA 
MÃE 
RESOLVEU 
SE 
LANÇAR 
NO 
MUNDO 
DA 
MODA, 
COMO 
TOP 
MODEL. 

LINDO 
COMO 
É 

 COM 
UM 
CORPO 
SUPER 
SARADO, 
LOGO 
FEZ 
SUCESSSO. 



TRABALHA 
COM 
MAIS FREQUÊNCIA
COMO 
MODELO 
DE 
UNDERWEAR 
JÁ 
FEZ 
CAMPANHAS 
PARA 
GRANDES 
GRIFFES, 
TENDO 
UMA 
INCLUSIVE 
QUE 
LEVA 
SUA 
ASSINATURA. 


JÁ 
POUSOU 
TAMBÉM 
PARA 
AS 
MAIORES 
 REVISTAS 
GAYS 
DO 
MUNDO, 
COMO 
DNA, 
FRANCESA 
TETU 
OUT 
MAGAZINE, 
EM 
ENSAIOS 
PRA 
LÁ 
DE 
SENSUAIS.
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