
Denunciado por manter conduta branda com prisioneiros cristãos, foi condenado à morte com flechadas, com a intenção de prolongar ao máximo seu sofrimento. Diz a tradição que foi socorrido e curado por Santa Irene.
Assim que se recuperou, se apresentou diante do imperador para censurá-lo por sua crueldade com os cristãos. Diocleciano mandou que seus guardas o espancassem até a morte, o que ocorreu no dia 20 de janeiro de 288.
Os simbolismos da historia do santo – um homem perseguido, martirizado e condenado à morte por assumir a sua condição (de cristão) – acabaram por influenciar vários celebres artistas homossexuais ao longo dos dois últimos séculos, que se apropriaram
tanto da historia quanto da imagem de São Sebastião (basta observar-se as iconografias andróginas feitas por artistas renascentistas) para criar uma auto-imagem, uma referencia gay universal. Entre eles, Oscar Wilde, Federico Garcia Lorca, Rainer Maria Rilke, Thomas Mann, Yukio Mishima e Jean Cocteau.
Nas ultimas décadas, com a organização e crescimento de movimentos GLBT, São Sebastião acabou sendo adotado por homossexuais do mundo inteiro, e hoje até a cultura popular o reconhece como “santo padroeiro dos gays”.
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