quarta-feira, 25 de novembro de 2009

GAYS FAMOSOS: Paul Lynde

Não se 
pode dizer 
que Paul 
Lynde seja 
um exemplo 
de vida 
para ninguém, 
a não 
ser talvez 
um exemplo 
de como 
não se 
deve viver. 
Apesar de 
extremamente 
carismático, 
Lynde foi 
um homem 
dominado 
pelos 
vícios, 
talvez em 
decorrência 
de uma 
vida 

extremamente infeliz. 
Um 
dos 
poucos 
atores
assumidamente
gays, 
Paul 
Lynde 
era 
na 
verdade 
um 
homem 
que 
vivia além 
dos limites 
ou foi apenas 
uma vítima das 
circunstâncias 
e de uma 
história 
de amor 
com final 
triste e 
trágico? 
Que cada um
julgue por

si mesmo:
Paul Edward 
Lynde foi um 
ator-comediante 
nascido em 
Mont Vernon, 
no Ohio, 
Estados Unidos 
da América, 
em 13 de junho 
de 1927, 
filho de 
um policial 

e irmão 
de mais 
3 meninos 
e 2 meninas. 
Faleceu em 10 
de janeiro 
de 1982. 
Lynde 
escolheu 
a carreira 
de ator 
ainda entre 
os  4 e 5 
anos de 
idade, 
quando 
sua mãe 
o levou 
ao cinema 
para 
assistir 
a primeira versão 
de Ben Hur, 

uma produção 
do cinema 
mudo de 1925 
chamada 
“Ben Hur, a 
Tale of the 
Christ” 
(Ben Hur, 
um conto 
de Cristo). 
No cinema 
participou 
de apenas 14 filmes 
ao longo de 
toda sua 
carreira, 
entre eles 

“Não Me 
Mande Flores”, 
em 1964, 
ao lado de 
Doris Day 
e Rock Hudson, 
e “A Espiã 
de Calcinhas 
de Renda”, 
em 1966, 
com Doris Day 
e Rod Taylor. 
Também atuou 
em algumas 
peças da 
Broadway, 
mas foi por 
seu trabalho 
na TV, onde 
participou 
de várias 
séries e shows, 
que Lynde 
realmente 
alcançou 
o sucesso e o
reconhecimento, 
tendo sido um 
dos comediantes 
mais aplaudidos 
de sua época, 
e chegando 
a ter por 
duas vezes 
o seu próprio 
programa. 
Fora da TV 
americana, 
tornou-se 
internacionalmente 
conhecido 
ao interpretar 
o sarcástico 
e hilário 
Tio Árthur, 
na famosa 
e cultuadíssima
série 
“A Feiticeira”, 
até hoje 
ainda exibido 
com sucesso 
por canais 
da TV a cabo, 
tendo 
participado 
de diversos 
episódios 
avulsos 
durante 
todas as 6
temporadas 
da série, 
entre 1965 
até 1971. 
Também fez 
participações 

especiais, 
interpretando 
diferentes 
personagens, 
em dois 
episódios 
da também 
consagrada série 
“Jeannie é 
um Gênio”, 
a primeira 
vez em 1966 
e depois 
em 1968. 
Também 
era dele, 
na dublagem 
original 
americana, 
a voz do vilão 
Tião Gavião, 
na série 
em desenho 
animado 
“Os Apuros 
de Penélope”. 
Lynde 
teve uma 
vida bastante 
transgressiva, 
era um 
fumante 
inveterado, 
bebia em 
excesso 
e usava também 
drogas ilícitas. 
Teve um longo 
relacionamento 
com James 
“Bing” 
Davidson, 

um jovem 
ator cerca 
de 15 anos 
mais novo 
que ele, 
até que 
em 1965, 
depois 
de ambos 
terem 
bebido 
por várias 
horas 
seguidas, 
James, 
completamente 
embriagado, 
escorregou 
e caiu 
de oito 
andares 
no hotel 
em que 
estavam 
hospedados, 
vindo 
a falecer 
da queda 
com apenas
24 anos 
de idade. 
Lynde 
faleceu 
muitos 
anos depois, 
mas dizem 
que ele 
jamais se 
recuperou 
ou aceitou 
 a perda 
de seu 
companheiro, 
afundando-se 
mais ainda, 
a partir 
de então, 
dentro 
de seus 
vícios.  
Sua morte, 
aos 55 
anos ainda 
incompletos, 
até hoje 
é cercada de 
mistérios e 
especulações. 
Oficialmente 
ele faleceu 
de uma 
parada 
cardíaca, 
o médico 
legista 
que o 
examinou 
declarou 
que ele 
tinha o 
coração de 
um homem 
de quase 
90 anos, 
e supõe-se 
também 
que ele 
já vinha 
sofrendo 
há pelo 
menos 
um ano de 
câncer, 
mas isso 
nunca foi 
realmente 
confirmado. 
Extra-oficialmente 
comenta-se 
que ele 
foi assassinado 
por um 
suposto ladrão 
que invadira 
sua casa, 
ou talvez 
fosse um 
amante 
ocasional,  
que o 
deixara lá 
dentro 
morto 
despido, 
simplesmente 
fugindo 
assustado 
depois 
que ele 
enfartou, 
 ou tendo 
de fato 
causado sua 
 morte. 
Ironicamente, 
apenas alguns 
dias  antes 
da sua 
morte, 
 ele havia 
declarado 
a seu 
agente 
que havia 
largado 
o cigarro 
e a bebida. 
Até o 
local onde 
teria sido 
enterrado o 
seu corpo 
é motivo de 
especulações, 
alguns dizem 
que ele foi 
sepultado 
junto ao 
seu irmão 
Johnny, 
 morto em 
combate 
durantea II 
Guerra Mundial, 
 e de sua 
irmã Hellen, 
 já outros 
afirmam
que seu 
corpo está 
ao lado 
 de seu 
antigo 
companheiro 
 James Davidson, 
 falecido 17 
anos 
antes no 
infeliz 
incidente 
do hotel, 
seu único e
grande amor, 
cujo trauma da 
perda seria
a razão
da forma

desregrada e
auto-destrutiva
que viveu.

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