Não se
pode dizer
que Paul
Lynde seja
um exemplo
de vida
para ninguém,
a não
ser talvez
um exemplo
de como
não se
deve viver.
Apesar de
extremamente
carismático,
Lynde foi
um homem
dominado
pelos
vícios,
talvez em
decorrência
de uma
vida
extremamente infeliz.
Um
dos
poucos
atores
assumidamente
gays,
Paul
Lynde
era
na
verdade
um
homem
que
vivia além
dos limites
ou foi apenas
uma vítima das
circunstâncias
e de uma
história
de amor
com final
triste e
trágico?
Que cada um
julgue por
si mesmo:
Paul Edward
Lynde foi um
ator-comediante
nascido em
Mont Vernon,
no Ohio,
Estados Unidos
da América,
em 13 de junho
de 1927,
filho de
um policial
e irmão
de mais
3 meninos
e 2 meninas.
Faleceu em 10
de janeiro
de 1982.
Lynde
escolheu
a carreira
de ator
ainda entre
os 4 e 5
anos de
idade,
quando
sua mãe
o levou
ao cinema
para
assistir
a primeira versão
de Ben Hur,
uma produção
do cinema
mudo de 1925
chamada
“Ben Hur, a
Tale of the
Christ”
(Ben Hur,
um conto
de Cristo).
No cinema
participou
de apenas 14 filmes
ao longo de
toda sua
carreira,
entre eles
“Não Me
Mande Flores”,
em 1964,
ao lado de
Doris Day
e Rock Hudson,
e “A Espiã
de Calcinhas
de Renda”,
em 1966,
com Doris Day
e Rod Taylor.
Também atuou
em algumas
peças da
Broadway,
mas foi por
seu trabalho
na TV, onde
participou
de várias
séries e shows,
que Lynde
realmente
alcançou
o sucesso e o
reconhecimento,
tendo sido um
dos comediantes
mais aplaudidos
de sua época,
e chegando
a ter por
duas vezes
o seu próprio
programa.
Fora da TV
americana,
tornou-se
internacionalmente
conhecido
ao interpretar
o sarcástico
e hilário
Tio Árthur,
na famosa
e cultuadíssima
série
“A Feiticeira”,
até hoje
ainda exibido
com sucesso
por canais
da TV a cabo,
tendo
participado
de diversos
episódios
avulsos
durante
todas as 6
temporadas
da série,
entre 1965
até 1971.
Também fez
participações
especiais,
interpretando
diferentes
personagens,
em dois
episódios
da também
consagrada série
“Jeannie é
um Gênio”,
a primeira
vez em 1966
e depois
em 1968.
Também
era dele,
na dublagem
original
americana,
a voz do vilão
Tião Gavião,
na série
em desenho
animado
“Os Apuros
de Penélope”.
Lynde
teve uma
vida bastante
transgressiva,
era um
fumante
inveterado,
bebia em
excesso
e usava também
drogas ilícitas.
Teve um longo
relacionamento
com James
“Bing”
Davidson,
um jovem
ator cerca
de 15 anos
mais novo
que ele,
até que
em 1965,
depois
de ambos
terem
bebido
por várias
horas
seguidas,
James,
completamente
embriagado,
escorregou
e caiu
de oito
andares
no hotel
em que
estavam
hospedados,
vindo
a falecer
da queda
com apenas
24 anos
de idade.
Lynde
faleceu
muitos
anos depois,
mas dizem
que ele
jamais se
recuperou
ou aceitou
a perda
de seu
companheiro,
afundando-se
mais ainda,
a partir
de então,
dentro
de seus
vícios.
Sua morte,
aos 55
anos ainda
incompletos,
até hoje
é cercada de
mistérios e
especulações.
Oficialmente
ele faleceu
de uma
parada
cardíaca,
o médico
legista
que o
examinou
declarou
que ele
tinha o
coração de
um homem
de quase
90 anos,
e supõe-se
também
que ele
já vinha
sofrendo
há pelo
menos
um ano de
câncer,
mas isso
nunca foi
realmente
confirmado.
Extra-oficialmente
comenta-se
que ele
foi assassinado
por um
suposto ladrão
que invadira
sua casa,
ou talvez
fosse um
amante
ocasional,
que o
deixara lá
dentro
morto e
despido,
simplesmente
fugindo
assustado
depois
que ele
enfartou,
ou tendo
de fato
causado sua
morte.
Ironicamente,
apenas alguns
dias antes
da sua
morte,
ele havia
declarado
a seu
agente
que havia
largado
o cigarro
e a bebida.
Até o
local onde
teria sido
enterrado o
seu corpo
é motivo de
especulações,
alguns dizem
que ele foi
sepultado
junto ao
seu irmão
Johnny,
morto em
combate
durantea II
Guerra Mundial,
e de sua
irmã Hellen,
já outros
afirmam
que seu
corpo está
ao lado
de seu
antigo
companheiro
James Davidson,
falecido 17
anos
antes no
infeliz
incidente
do hotel,
seu único e
grande amor,
cujo trauma da
perda seria
a razão
da forma
desregrada e
auto-destrutiva
que viveu.
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